sábado, 6 de novembro de 2010

Notas Musicais: Wood se leva a sério como cantor de rock e blues e...

Notas Musicais: Wood se leva a sério como cantor de rock e blues e...: "Resenha de CD Título: I Feel Like Playing Artista: Ronnie Wood Gravadora: Eagle Records / ST2 Cotação: * * * Sétimo álbum da discografia so..."

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Agenda Elaine Anunan

Pessoas.
Passando mais uma vez a minha vida(profissional) ao meu querido público: nesta semana, também colocaram a véia(eu mesma) para tocar na 5a...uma confusão desse povo que insiste em administrar a minha agenda, mal dando conta da própria. Pode?
Enfim, hoje, 5a, estarei no Sol. A partir de 21 horas.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

É bem assim...

de tanto quebrar a cara / e juntar os cacos / viciei-me em puzzle". Luiz Vitor Martinello, poeta

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Novo filme de Eduardo Coutinho:Um dia na vida.

2/11/2010 - 2:00“Um dia na vida” – pesquisa ou filme?A 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo exibiu “Um dia na vida”. Segundo a única informação prévia divulgada sobre a sessão, tratava-se de um “filme de Eduardo Coutinho”, o que foi suficiente para lotar o cinema na quinta-feira. 

Sem créditos iniciais, nem ficha técnica no final, uma legenda apresenta os 96 minutos de material como sendo “pesquisa para um filme futuro” gravados alternadamente “durante 19 horas seguidas, da manhã do dia 1º à madrugada do dia 2 de outubro de 2009, no Rio,” registrando imagens de 8 emissoras de televisão de sinal aberto.

Em princípio, a sessão de quinta-feira passada foi a primeira e única, pela dificuldade, ou quem sabe impossibilidade, de obter a cessão do direito de uso das imagens, tanto das emissoras de televisão que as produziram e veicularam, quanto das pessoas – profissionais de televisão ou não – que participam das cenas incluídas na edição.

Se levarmos ao pé da letra a informação que se trata de “pesquisa para um filme futuro”, o que foi exibido deveria ser comentado levando em conta esse caráter preliminar e provisório. Isso, sem esquecer a curiosa e talvez inédita experiência de debater em público um filme ainda por fazer.

Por outro lado, caso se trate de “um filme de Eduardo Coutinho”, conforme foi divulgado, ainda que não possa voltar a ser exibido, caberia fazer outra ordem de considerações. Mais uma vez, ele teria tentado se reinventar como cineasta, procurando ao mesmo tempo redefinir o próprio cinema – ousado projeto autoral característico dos seus filmes a partir de Cabra marcado para morrer (1964-84).

Depois da sessão, “Um dia na vida” me pareceu ter sido tratado mais como “filme” do que como “pesquisa” por Jorge Furtado e Eduardo Coutinho, no debate de que também participei. O eventual caráter preliminar do que tinha acabado de ser visto sequer foi mencionado.

Segundo Eduardo Coutinho, a escolha do dia para fazer a gravação do que estava sendo transmitido pelas emissoras de tevê recaiu propositalmente sobre um dia comum, sem futebol ou qualquer evento de relevo previsível. Além disso, declarou que na redução de 19 horas para 96 minutos ficaram de fora deliberadamente as situações mais grotescas. Ainda assim, o que resulta é um pequeno circo de horrores em que a mulher é tema predominante.

Quando o debate foi aberto para participação da platéia, uma jovem equatoriana declarou que o “filme” não era um retrato do Brasil. Nada mais distante das intenções de Eduardo Coutinho do que pretender que seus filmes tenham tal teor de abrangência. Para ele linguagem metafórica é anátema. Daí a fúria algo exagerada de que foi possuído ao responder à inocente intervenção da menina.

Se em vez de “pesquisa para um filme futuro”, um “filme” tiver sido exibido, ainda que aparentemente não finalizado, talvez coubesse discutir a conveniência de indicar (a) quando cortes internos são feitos nas sequências, (b) o intervalo de tempo real entre uma sequência e a seguinte, (c) o transcurso das horas do dia – não apenas através de legendas ocasionais informando o horário em que a sequência foi ao ar. Como “filme”, acredito que poderia ter duração menor, deixando de lado certas repetições, especialmente algumas das cenas com pastores evangélicos, e concentrar o foco, mesmo sem torná-lo exclusivo, no tema da mulher.

Fica aqui este breve registro do singular evento. Concentrada em pouco mais de uma hora e meia, a programação das emissoras de tevê vista em “Um dia na vida” evidencia, primeiro, o mau uso da concessão pública de que são beneficiárias, e também os atentados sistemáticos à dignidade humana que cometem, abusando da liberdade de definirem o conteúdo de sua própria programação.

Você conhece Susan Miller?

Prazer em conhecê-la, susan.

Sou ligada em astrologia e adorei a sua entrevista.
Tomei a liberdade de reproduzí-la aqui no meu blog para os meus queridos seguidores.

SUSAN MILLER

A astróloga mais pop do mundo antecipa o que nos aguarda nos próximos anos, 2012 inclusive
icone postado
08.10.2010 | Texto por Millos Kaiser, de Nova York

Arquivo pessoal
Susan (à esq.) exibe toda prosa a máquina de escrever que ganhou em um concurso de redação, quando tinha 14 anos
Susan (à esq.) exibe toda prosa a máquina de escrever que ganhou em um concurso de redação, quando tinha 14 anos

A americana Susan Miller é a astróloga mais pop do mundo. suas previsões arrastam todo mês 18 milhões de leitores para seu site – muitos brasileiros. Ela diz que a astrologia ajuda a encarar o futuro de forma mais ativa e antecipa o que nos aguarda nos próximos anos. Pode ficar tranquilo: o mundo não acaba em 2012

Susan estava em um almoço de negócios em Los Angeles. Na mesa, uma moça aflita. Clementine havia acabado de se casar e tinha perdido seu anel de casamento. Susan sacou o inseparável MacBook Air da bolsa, abriu o software que usa para fazer suas previsões e perguntou que horas eram. “Eu vejo muita água em volta desse anel, mais do que já vi em toda a minha vida. E um pouco de areia e madeira também.” A amiga de Clementine debochou: “Você surfou em Santa Monica uma semana atrás. Deve ter caído perto do calçadão. Por que não contrata um mergulhador?”. Todos riram, só que Clementine realmente contratou o mergulhador. E ele achou o anel. Ou melhor, Susan achou. Para ela, não foi nada de mais: se a astrologia pode saber o que vai acontecer com um grão de poeira solto no espaço – no caso, nós, seres humanos –, pode muito bem localizar um objeto de metal em pleno oceano Pacífico.
No lugar de frases genéricas, suas previsões têm mira e data certas
Você pode acreditar na história ou não, mas fato é que todo começo de mês Susan encontra o anel perdido de outros 18 milhões de pessoas. Esse é o número de leitores que ela recebe mensalmente em seu site Astrology Zone, sendo 90% deles no primeiro dia de cada mês, quando são publicadas as previsões para todos os 12 signos do zodíaco – para muita gente, um momento mais aguardado que o próprio salário. Susan também escreveu seis livros (todos best-sellers), apresenta um programa de TV semanal On demand, colabora para a Elle Japão e Coreia e escreve horóscopos em revistas da Austrália, de Cingapura e da Turquia. Sua empresa de serviços digitais, a Susan Miller Omni Media, ainda produz conteúdo especial para iPhone, BlackBerry e em breve para o Nintendo Wii. No Brasil, que ela promete visitar em março do ano que vem para conhecer seus devotos e numerosos seguidores, a astróloga é lida no jornal diário MTV na rua e terá uma coluna numa revista feminina. Sua fama aqui é tão grande que uma marca criou uma estampa de camiseta com os dizeres: “Susan Miller was (totally) right”.


Mas o que Susan Miller tem que os outros astrólogos não têm? Para começar, ela foi pioneira em levar a astrologia para a internet, lançando seu site antes mesmo de o Google existir. É íntima das redes sociais, com quase 17 mil seguidores no Twitter – a maioria deles brasileira. Entre seus adeptos, estão celebridades como Kirsten Dunst, Orlando Bloom, Mary-Kate Olsen, Jennifer Aniston e Cameron Diaz. Na contramão da economia de palavras da internet e dos horóscopos de um parágrafo dos jornais, suas previsões mensais para cada signo chegam a ter dez páginas. E no lugar de frases inócuas e genéricas elas têm mira certa: “nesse dia, não viaje”, “hoje, fale com o seu chefe sobre aquela promoção”, “o fim de semana será perfeito para arranjar uma nova namorada”.

Arquivo pessoal
Susan durante a conversa com Trip em Nova York
Susan durante a conversa com Trip em Nova York
A astrologia pop praticada por Susan conquistou muita gente que antes torcia o nariz para o que os astros têm a dizer. Até o presente repórter, cético convicto, rendeu-se e fez o primeiro mapa astral de sua vida com ela. A pedido da Trip, que ela recebeu em Nova York para seis horas de conversa divididas em três encontros, a astróloga fez também previsões para o Brasil e para o mundo em primeira mão. Você ficará feliz por saber, por exemplo, que o apocalipse não chegará em 2012, que o ano que vem será o melhor ano do país desde 2000 e que o próximo Facebook poderá ser brasileiro.


Ela já sabia


Susan nasceu, cresceu e vive em Nova York. Seu pai era descendente de sicilianos e sua mãe veio de família alemã. Ela não revela sua idade, mas em uma matéria para o New York Times de 1998 afirmou ter “40 e poucos anos”. É divorciada de Don Miller há mais de 15 anos. Tiveram duas filhas. Diana, a mais velha, tem um site sobre música e é diretora do The Carson Daly Show, famoso programa de auditório norte-americano. Já Chrissie serviu de inspiração para uma personagem do seriado Gossip Girl, é dona da hypada marca de roupas Sophomore e é melhor amiga de Lindsay Lohan e do fotógrafo Terry Richardson. Ambos os partos foram bastante complicados e, no segundo, Susan chegou a ser declarada clinicamente morta.


Esse foi apenas um dos episódios difíceis de sua vida. Susan nasceu com uma rara condição na perna esquerda que a fez passar boa parte da vida em hospitais, entre exercícios severos de fisioterapia e cirurgias. Quebrou quatro vezes o fêmur, passou por 38 transfusões sanguíneas e, recentemente, começa a ter de lidar com uma doença nos olhos que a impossibilita de reconhecer o rosto das pessoas. Mesmo assim, é uma otimista inveterada. Conta seus casos com a empolgação de uma criança e desmonta-se em gargalhadas sem muita dificuldade. Debilitada, passou boa parte da adolescência em casa, praticamente não tinha amigos. Hoje, como se tentasse recuperar o tempo perdido, fala compulsivamente.


Como toda boa nova-iorquina, Susan trabalha muito e dorme pouco. Escreve suas previsões no apartamento de três quartos que tem no Upper East Side (sempre com a TV ligada no canal de notícias) ou no café do outro lado da rua. Quando Trip a visitou, estava às voltas com um imbróglio no Imposto de Renda, por conta de uma contadora que lhe passou a perna. Marcou reserva no restaurante para um de nossos três encontros fingindo ser a própria secretária. Chegou meia hora atrasada, pois não encontrava a chave de casa. “Mas estou tranquila, porque consultei os mapas e sei que ela está dentro de casa”, disse. Mas não é sempre que ela está certa em suas leituras. Por isso dá a dica: “Contem para seu astrólogo se ele acertou em alguma previsão. É o feedback que diz se nós estamos fazendo um bom trabalho. Só fui saber que a Clementine achou o anel dela, por exemplo, seis meses depois. E ainda foi por uma amiga minha. Fiquei enfurecida e fui tirar satisfação”. E o que ela respondeu? “Ué, mas você já sabia!”


Susan, qual o seu signo?
Eu nunca revelo o meu signo. O que importa no meu trabalho são os outros, não eu.


Mas estamos aqui por causa de você...
Meu Deus, você tem razão. OK, meu signo é Peixes. Mas não gosto de falar porque as pessoas não entendem direito. Dizem: “Você não é uma típica pisciana! Não é estúpida, aérea, bêbada...”. Eles acham que signos são como pacotes, mas estão completamente enganados. Um ser humano é um organismo altamente complexo. Para fazer um mapa astral completo, por exemplo, é preciso acompanhar a pessoa por anos, escutar tudo o que ela tem para dizer, as decisões que já tomou na vida. Fora isso, o signo de alguém é apenas a posição do Sol em seu mapa. Há diversos outros fatores que influenciam.


Algum signo é melhor do que outro?
Não, todos têm vantagens e desvantagens, complementam-se. Dizem que na Última Ceia cada apóstolo representa um signo, com Paulo e Pedro representando Gêmeos. Só não pergunte o signo de Judas [risos].


Astrologia e religião têm a ver?
Astrologia não é religião nem uma substituta dela. Também não é adivinhação, não depende da sorte. Astrologia é o estudo de ciclos matemáticos que indicam áreas da vida que sofrerão expansão ou redução. É quase uma engenharia. Eu não sou capaz de prever como uma pessoa irá reagir sob determinada condição. Mas eu posso ver os vários ciclos operando nessa pessoa em um momento específico e indicar os melhores jeitos de agir. Quanto mais você estuda astrologia, mais percebe o enorme poder do indivíduo. Você não pode dizer: “Eu roubei o carro dele porque Saturno estava na minha terceira casa”. Isso é ridículo.


Mas você acredita em Deus?
Claro. Sou muito religiosa, católica. Minha mãe é luterana e meu pai era católico. O combinado era: filhos homens serão católicos; mulheres serão protestantes. Mas ele não cumpriu a promessa.
Arquivo pessoal
Levando as filhas para passear no Central Park
Levando as filhas para passear no Central Park
“Nós não sabemos como ou por que a astrologia funciona, mas funciona”
Quanto do nosso futuro depende de nós e quanto depende dos astros?
Prevemos tendências de futuro, não adivinhamos o destino de ninguém. Somos todos responsáveis por nossas escolhas e ações. A astrologia pode fazer as pessoas serem mais ativas e menos limitadas pela inércia ou pelo medo. Ela nos dá mais conhecimento sobre nossos talentos e personalidade, nos faz aceitar mudanças e desafios de forma mais ativa, amplia a nossa criatividade.


Mas nem todo mundo acredita nela.
Todo astrólogo já foi um cético um dia. Eu era. Ninguém começa acreditando. Mas tenho uma proposta: leia-me por seis meses e veja o que acontece. Ou então leia no fim do mês a previsão que fiz para os dias que passaram e veja se acertei alguma coisa. Se nada for revelador, tudo bem. Eu não escrevo para todo mundo. O problema é que a maioria descarta sem sequer tentar ou ler a respeito. Intuitivamente, não faz sentido algum, eu concordo. Nós não sabemos como ou por que a astrologia funciona, mas funciona. É um desperdício não acreditar nela. Ninguém em todo o universo, em toda a história, tem o mesmo mapa astral. Isso significa que você tem que contribuir para o mundo com seus insights, seus pensamentos, suas aptidões, porque ninguém mais os tem.
Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
Susan aos 3 anos com o vizinho, com quem costumava brincar de amarelinha